O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, já se movimenta para consolidar a guinada à direita na legenda.
O PL, que obteve maiores cadeiras na Câmara e no Senado em 2022, elegeu seus parlamentares sob o ‘efeito Bolsonaro’.
Assim como em 2018, o fenômeno político em torno do presidente da República se repetiu. Com isso, a sigla se articula para garantir a conquista expressiva cravada no pleito deste ano, como também já prepara caminhos para ampliar o reduto.
Nos bastidores, Valdemar tem dito que quer fazer contraponto ao espectro político de esquerda, visando pavimentar o PL como um reduto seguro para a ala conservadora.
Ao contrário do que tem sido veiculado em alguns portais, não é de interesse dele se colocar como via de diálogo com o PT e partidos que estão fechados com lulopetismo.
Com o encerramento das eleições gerais de 2022, a movimentação é, desde já, abrir convites para nomes que estejam dispostos a representar a direita em todos os âmbitos. Romeu Zema, governador reeleito por Minas Gerais, é um dos nomes que estão no radar.
Insatisfeito com o Partido Novo, o mineiro tem sido aconselhado a aderir o reduto de Jair Bolsonaro. No tocante ao cenário de 2024 e 2026, a ala tentará ampliar o número de representantes nos municípios, estados e federação, respectivamente.
Ainda sobre Zema, as conversas estão em andamento e o clima é de otimismo com a eventual adesão partidária.
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