Mossoró celebra nesta quarta-feira (15), 171 anos de emancipação política. Durante esses anos, foram várias situações de coragem do povo mossoroense, tendo a resistência ao bando de Lampião como um dos momentos mais marcantes da história da cidade, que tem como padroeira Santa Luzia.
A história de Mossoró começou em 15 de março de 1852, quando o povoado de Santa Luzia de Mossoró passou à categoria de vila, através do decreto provincial 246, sancionado por José Joaquim da Cunha, presidente da província do Rio Grande do Norte. Essa medida estabeleceu a criação da Câmara, desvinculando a vila do município de Assú, a quem pertencia antes desta data.
A ideia da criação do Município de Mossoró partiu dos habitantes da ribeira do rio Mossoró. Entre os principais incentivadores, destacavam-se o vigário Antônio Joaquim e o padre Antônio Freire de Carvalho, que organizaram em Mossoró o núcleo Saquarema, que era o Partido Conservador.
Eles foram os responsáveis pela organização de um abaixo-assinado que seria dirigido à Assembleia Provincial, que pedia a criação da vila e município de Mossoró e do Tribunal de Jurados. Esse abaixo-assinado chegou à Assembleia Municipal na sessão do dia 13 de janeiro de 1852, com 350 assinaturas.
O vigário Antônio Joaquim e o padre Antônio Freire de Carvalho justificaram para a criação do município de Mossoró a existência de mais de duas mil casas, população estimada em mais de seis mil pessoas, ruas bem organizadas, comércio abastado, terras apropriadas para criação, proximidade com praias e com salinas, proporcionando uma possibilidade de negócio.
O projeto foi ao plenário na sessão de 8 de março de 1852, para a primeira discussão, e foi aprovado sem emendas. Na segunda sessão, também obteve aprovação. E na terceira, realizada no dia 11 de março, foi aprovado, seguindo para a Comissão de Redação Final. O presidente da província fez a sanção a 15 de março de 1852, da lei 246, de onde nascia o município de Mossoró.
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