Nos últimos meses, os brasileiros têm sentido no bolso o impacto da inflação sobre itens essenciais como alimentos, combustíveis e medicamentos. Apesar do governo de Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que está focado em medidas para melhorar o acesso da população mais carente a bens e serviços, a realidade para muitos parece bem diferente.
A disparada dos preços e o impacto na vida do cidadão
A alta dos alimentos tem sido um dos principais desafios para as famílias, principalmente as de baixa renda. Produtos básicos da cesta básica, como arroz, feijão, carne e leite, estão cada vez mais caros. Isso tem levado muitas pessoas a reduzirem a qualidade da alimentação e, em alguns casos, a passarem dificuldades para colocar comida na mesa.
Além da alimentação, o aumento no preço dos combustíveis impacta diretamente o custo de vida. O transporte público, que depende do diesel, tem reajustes constantes, tornando o deslocamento mais caro. Para quem depende do carro ou da moto para trabalhar, o peso no orçamento é ainda maior.
Outro setor afetado é o de medicamentos, tornando o acesso à saúde mais difícil para quem depende de remédios contínuos. O reajuste anual dos preços, somado à carga tributária elevada, faz com que muitos brasileiros tenham dificuldades para seguir seus tratamentos.
A narrativa de inclusão e a realidade econômica
O governo atual tem reforçado um discurso de inclusão social e combate à desigualdade, mas os efeitos práticos dessas políticas geram questionamentos. Enquanto a arrecadação de impostos bate recordes, o retorno em forma de serviços públicos de qualidade ainda deixa a desejar.
A aliança com artistas e influenciadores digitais também levanta discussões. Muitos deles fazem campanhas de apoio ao governo, enquanto a população enfrenta desafios diários para manter um padrão de vida digno. Isso gera um sentimento de descontentamento entre aqueles que esperavam melhorias reais nas condições econômicas.
O lazer se torna um luxo
Com o orçamento apertado, o lazer tem sido deixado de lado por muitas famílias. Ir ao cinema, passear com os filhos ou até mesmo sair para um almoço especial se tornaram atividades cada vez mais raras. O custo elevado de tudo, desde ingressos até refeições, faz com que as pessoas priorizem apenas o essencial.
O Brasil arrecada, mas o povo sente o peso
O país continua arrecadando bilhões em impostos, mas a sensação da população é de que esses recursos não retornam em melhorias efetivas. A alta carga tributária sobre produtos e serviços encarece ainda mais a vida do cidadão comum, dificultando o crescimento econômico e a geração de empregos.
Diante desse cenário, a pergunta que fica é: até quando a população conseguirá suportar esse peso? O peso do comunismo.
Por Neide Carlos