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Fátima Bezerra enfrenta protestos e cobranças por promessas não cumpridas no RN

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, tem enfrentado uma onda crescente de protestos e insatisfação por parte dos trabalhadores do estado. Diversas categorias, incluindo professores, policiais e profissionais da saúde, denunciam a precariedade das estruturas públicas e a falta de cumprimento das promessas de campanha.

Protestos marcam discurso na Assembleia Legislativa

No dia 11 de fevereiro de 2025, durante a leitura da mensagem anual na Assembleia Legislativa do RN (ALRN), Fátima Bezerra foi recebida com vaias e manifestações. Professores ocuparam as galerias da Casa, exibindo cartazes e interrompendo seu discurso diversas vezes. A principal reivindicação da categoria é a implementação do reajuste salarial de 6,27%, previsto pelo Ministério da Educação.

A insatisfação levou à paralisação das atividades em mais de 500 escolas estaduais, afetando cerca de 190 mil alunos. No dia 10 de março, os professores intensificaram os protestos com um ato chamado “Café com Luta”, em frente à ALRN, coincidindo com a visita do ministro da Educação, Camilo Santana, ao estado. Durante o evento, os docentes cobraram respostas e pressionaram o governo por soluções concretas.

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Mais protestos durante visita de Lula ao RN

A situação deve se intensificar ainda mais com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado, prevista para o dia 19 de março. Grupos de professores e outras categorias preparam novas manifestações para expor a crise no serviço público e cobrar apoio do governo federal.

Serviços públicos em crise

Além da educação, outras áreas do serviço público estadual também enfrentam dificuldades. Delegacias de polícia estão com infraestrutura precária, comprometendo a segurança da população. Hospitais sofrem com a falta de recursos e condições adequadas para atendimento.

A crise fiscal do governo estadual tem sido um dos principais desafios, com dificuldades para honrar a folha de pagamento dos servidores. Diante desse cenário, servidores públicos e a população aguardam medidas urgentes para reverter a precarização dos serviços essenciais no Rio Grande do Norte.