Carlos Bolsonaro e Pablo Marçal selam a paz e unem forças contra a esquerda

Conversa intermediada por Nikolas Ferreira, sela a paz e coloca Carlos Bolsonaro e Pablo Marçal lado a lado para combater a esquerda no Brasil.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), resolveram as divergências após um período de troca de críticas nas redes sociais. Em uma conversa telefônica no dia de ontem, quarta-feira (28 de agosto), mediada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), os dois políticos alinharam suas estratégias para combater a esquerda no cenário político brasileiro.

Em uma publicação no Twitter/X, Carlos Bolsonaro anunciou o seu entendimento com Marçal, afirmando que ambos compartilham os mesmos objetivos para o país. “Tenho certeza de que, com o coração mais leve, São Paulo, Rio de Janeiro e o Brasil têm a oportunidade de cumprir as demandas que o povo realmente anseia”, declarou o vereador. Ele também enviou um “fraterno abraço” a Marçal e destacou que a união fortalecerá a luta por um Brasil que atenda aos desejos dos brasileiros.

 

A reconciliação entre Carlos Bolsonaro e Pablo Marçal marca o fim de uma troca de farpas que ganhou destaque após o apoio oficial de Jair Bolsonaro ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o que gerou críticas de Pablo Marçal, um opositor do atual prefeito de São Paulo. Na semana anterior, Carlos havia ameaçado processar Marçal por crimes contra a honra, após o empresário chamar o vereador de “retardado mental” e “estúpido”. Carlos Bolsonaro, na época, declarou que apoiaria qualquer candidato no segundo turno das eleições paulistanas, desde que fosse contra Guilherme Boulos (Psol).

Após a conversa telefônica, Marçal confirmou o acordo durante uma entrevista ao Flow Podcast, enquanto Carlos Bolsonaro usou as redes sociais para comentar o acerto como um bom diálogo, destacando que ambos querem “rumar nas mesmas direções” quando se trata do futuro do Brasil. Eles discutiram temas como a manifestação de 7 de Setembro e as ações do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo eles, impõem censura aos brasileiros.

Nikolas Ferreira (PL-MG), que mediou a reconciliação, explicou que interveio porque enxergou um “conflito sem sentido” entre os dois e ressaltou que todos compartilham de um “inimigo em comum: a esquerda”. Apesar do armistício, Carlos Bolsonaro não declarou apoio direto à candidatura de Marçal, mas enfatizou que São Paulo e outras capitais precisam fazer escolhas que fortaleçam o Brasil e seus cidadãos.


Por Allan dos Santos

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