Lira e Pacheco cacifam aliados para sucedê-los nas presidências da Câmara e do Senado

Por outro lado, concorrentes avaliam que não basta ter apoio dos presidentes das Casas. No Senado, por exemplo, PSD, MDB e PL, as três maiores bancadas, se movimentam para ter candidaturas própria

Aliados de ambos reconhecem que a proximidade com Pacheco e Lira serve como trunfo para Alcolumbre, que preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e Elmar, o líder do União na Câmara. Políticos do comando do União Brasil veem Alcolumbre, que já presidiu o Senado e articulou as duas eleições do atual ocupante do posto, como um caminho mais pavimentado para voltar à cadeira, na comparação com o correligionário da Câmara.

Por outro lado, concorrentes avaliam que não basta ter apoio dos presidentes das Casas. No Senado, por exemplo, PSD, MDB e PL, as três maiores bancadas, se movimentam para ter candidaturas próprias. Já na Câmara, o presidente do Republicanos e postulante ao comando da Casa, Marcos Pereira (SP), tem apostado em uma divisão no Centrão, que elegeu e reelegeu Lira. Pereira também é visto por parte do governo como dono de um perfil menos afeito a embates.

Já em ritmo de campanha, o governista Alcolumbre, por exemplo, usa a influência à frente da CCJ para fazer acenos à oposição. Um desses gestos foi a escolha do senador Marcos Rogério (PL-RO) para relatar o projeto do marco temporal — bolsonarista, o parlamentar também cultiva boa relação com Alcolumbre e Pacheco.

Em outro movimento, o presidente da CCJ prometeu definir um relator para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece mandatos para ministro do Supremo Tribunal Federal, tema que é demanda de bolsonaristas.

Confira mais detalhes na matéria de Lauriberto Pompeo, O Globo.

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