Bolsa desaba com repercussão negativa do novo governo

A insatisfação do mercado, na maior parte, gira em torno das notícias sobre a indefinição da equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito.

Kit Gaion | Flickr

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou a segunda-feira (7) em forte queda de 2,4%. O encerramento se deu na contramão do que ocorreu nas principais bolsas ao redor do mundo.

O dólar comercial, por sua vez, teve uma alta de 2,1%, sendo negociado a R$ 5,17.

A insatisfação do mercado, na maior parte, gira em torno das notícias sobre a indefinição da equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito.

Com o início do processo de transição, os investidores estão cada vez menos otimistas com os próximos passos que serão dados pela ala lulopetista.

A B3 chegou a abrir em alta. Na sequência, a repercussão de uma eventual indicação de Fernando Haddad (PT) para ocupar o Ministério da Fazenda fez os números desabarem.

“O mercado financeiro prefere um nome mais técnico”, disse o economista Luís Artur Nogueira ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan.

“O mercado ficou um pouco assustado, porque ele não tem nenhum histórico ligado à economia, então gera muita incerteza”, reiterou.

Ainda conforme o economista, o novo governo precisa responder qual será a próxima equipe econômica, para acalmar o mercado. “O que querem saber é se será uma gestão responsável do ponto de vista das contas públicas”, destacou.

Em baixa, a Petrobras registrou um desempenho negativo, com queda de 4%. Outro papel que recuou foi o do Banco do Brasil, com 3,4%.

 

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