O Boletim Epidemiológico das Arboviroses, divulgado nesta quarta-feira, 01, pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresenta dos dados atualizados da dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte. Até o dia 21 de maio, o estado registrou 17.866 casos prováveis de dengue, 5.592 casos prováveis de chikungunya e 1.705 casos prováveis de infecção pelo zika vírus.
A comparação com o mesmo período de 2021 mostra que a incidência de dengue aumentou 1.609,66%, a Zika teve aumento de 1.622,22% e a chikungunya teve crescimento de 189,89%. Em razão desse aumento, o Rio Grande do Norte permanece em situação de epidemia de dengue, de acordo com decreto emitido pelo Governo do Estado no último dia 20, com objetivo de facilitar ações conjuntas de prevenção e o acesso a insumos.
Sobre o aumento das arboviroses no estado, a coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses, Sílvia Dinara, explica que vários fatores podem ser considerados para o maior número de casos em 2022, além da subnotificação que pode ter sido causada pelo isolamento social em razão da pandemia da covid-19. “Sabemos que essas epidemias acontecem aproximadamente a cada três anos e esse é um cenário vivenciado em nível nacional, e outro fator de aumento é a circulação de dois sorotipos de dengue no Rio Grande do Norte”.
Ela acrescenta que a epidemia de dengue envolve outros setores além da saúde, como educação, mobilização social, infraestrutura, tratamento de resíduos sólidos entre outros. “De fato estamos vivenciamos uma epidemia no estado, e uma das ações foi o Dia D de combate às arboviroses, realizado no último dia 27, com intuito de conquistar o envolvimento da população, sendo que é muito importante que cada setor possa estar executando suas ações nesse combate e controle das arboviroses”.
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