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Endividamento e inadimplência dos natalenses caem pelo segundo mês consecutivo

Dados da CNC revelam uma redução na inadimplência que aponta para melhora na saúde financeira dos consumidores de Natal.

O endividamento e a inadimplência das famílias natalenses seguiram em queda pelo segundo mês consecutivo, de acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em fevereiro de 2025, o percentual de famílias endividadas ficou em 84,9%, uma redução de quase três pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A queda representa menos 5,9 mil famílias com dívidas.

A inadimplência apresentou uma retração ainda mais significativa. Enquanto em fevereiro de 2024, 56,9% das famílias tinham contas em atraso, neste ano, o índice caiu para 37,8%, representando uma diminuição de 19,1 pontos percentuais e um universo de mais de 50 mil famílias que conseguiram equilibrar suas finanças.

“Os dados da Peic de fevereiro mostram uma queda significativa na inadimplência, indicando que as famílias natalenses estão conseguindo gerenciar melhor suas dívidas. Esse é um sinal positivo para a economia, pois reflete um consumo mais equilibrado e um alívio para o comércio”, afirma o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

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Conforme análise do Instituto Fecomércio RN (IFC), a queda no endividamento e na inadimplência pode estar associada a fatores como maior controle orçamentário das famílias, renegociação de dívidas e programas de educação financeira. Além disso, a recuperação do mercado de trabalho e a redução da inflação contribuíram para esse cenário mais favorável.

Capital potiguar segue tendência regional e redução pode continuar
O comportamento do endividamento no Rio Grande do Norte segue uma tendência observada em estados vizinhos. No Ceará, por exemplo, os índices continuam elevados, com 89,4% das famílias endividadas em dezembro de 2024. Pernambuco e Paraíba apresentaram patamares inferiores, mas ainda altos, variando entre 81,5% e 87%.

Para os próximos meses, espera-se que o nível de endividamento e inadimplência se mantenha estável ou apresente uma leve redução, dependendo de fatores como crescimento econômico, controle da inflação e novos incentivos à renegociação de débitos.