Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles.
Métodos de investigação esvaziados ou até mesmo enterrados pelo movimento contra a Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal) têm sido reconstruídos pela própria corte e por outras instâncias do Judiciário em cerco contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.
A delação de pessoas presas, por exemplo, chegou a ser comparada à tortura pelo ministro Gilmar Mendes, do STF. Agora, o magistrado atua como um dos principais pilares de sustentação da atuação do colega Alexandre de Moraes, que manteve o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, detido por quatro meses e só o soltou após homologar sua colaboração premiada.
As prisões preventivas alongadas e com prazos indeterminados também eram apontadas como um abuso cometido pela Lava Jato e, agora, têm ganhado espaço nas apurações que envolvem o ex-mandatário.
O ex-chefe do departamento operacional da Polícia Militar do DF, Jorge Naime, por exemplo, está detido por ordem de Moraes desde fevereiro e, até hoje, não foi julgado.
Confira mais detalhes na matéria de Matheus Teixeira, FolhaJus.
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