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Parlamentares realizam manifestação no Senado em defesa dos inocentes do 8 de janeiro: O povo é a verdadeira vítima

 os  parlamentares  da oposição  se reuniram no plenário do Senado para defender a anistia dos acusados nos acontecimentos de 8 de janeiro, numa manifestação que enfatizou a dor das verdadeiras vítimas. Em meio a discursos inflamados, ficou claro que, para os participantes do ato, o golpe maior foi dado ao povo – que teve seus direitos e sua dignidade ameaçados por um sistema que, segundo eles, silencia o protesto legítimo.
Durante o encontro, representantes e familiares dos que foram condenados injustamente trouxeram à tona a importância de resgatar a memória dos que sofrem as consequências de uma repressão seletiva. Em um clima de indignação, questionaram de forma veemente:
“Cadê os verdadeiros vândalos que quebram, porque não estão presos?”
Essa pergunta, que ecoou nos corredores do Senado, evidencia a percepção de que os focos da repressão não recaiam sobre aqueles que, de fato, exercem o direito constitucional de se manifestar, mas sobre cidadãos que lutam contra o que consideram ser uma afronta aos seus direitos.
Os parlamentares ressaltaram que a liberdade de expressão e o direito ao protesto são garantidos pela Constituição, fundamentos essenciais de uma democracia que precisa acolher as demandas do povo. “Ao exercer seu direito de se manifestar, os cidadãos denunciam um golpe silencioso que afeta a todos nós – o golpe à nossa liberdade e à nossa voz”, afirmou um dos líderes do movimento.
A manifestação, além de pedir anistia aos acusados dos eventos de 8 de janeiro, foi um forte manifesto em favor da justiça e da pacificação nacional. Os presentes defenderam que é preciso olhar com equidade para todos os atos, questionando a seletividade das punições e reclamando que os verdadeiros infratores – aqueles que agem com violência e vandalismo – não sejam ignorados pelo sistema.
No cerne do ato, a mensagem foi clara: enquanto muitos inocentes são punidos por simplesmente exercer seu direito democrático, a sociedade clama por uma revisão dos processos e por uma punição efetiva daqueles que, de fato, atentam contra a ordem e a integridade das instituições. Em um momento em que a polarização política se acentua, a defesa intransigente dos direitos dos manifestantes se mostra como um chamado urgente à reflexão sobre o equilíbrio entre segurança e liberdade.
A manifestação no Senado, portanto, não apenas pede anistia, mas também clama por justiça real e imparcial – uma justiça que não se renda à seletividade e que respeite o direito constitucional de cada cidadão de se manifestar contra as injustiças.
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