Sinduscon se reúne com presidente da Cehab para discutir moradias populares

Objetivo da entidade sindical é apresentar soluções para que mais pessoas acessem os programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida.

Nesta segunda-feira (23), membros do Sindicato da Indústria de Construção Civil do RN (Sinduscon/RN) estiveram na sede da Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano (CEHAB), para encontro com o presidente da companhia, Pablo Thiago Lins de Oliveira Cruz e sua diretoria. O sindicato foi representado por Ana Adalgisa e Gabriel Wanderley, e ambos apresentaram dados e informações sobre a necessidade de ações que permitam ao potiguar aplicar o orçamento do FGTS na aquisição de moradias populares.

“O Sinduscon/RN apresentou estudo elaborado pelo Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção que demonstra, com números, a dificuldade da aplicação do orçamento do FGTS no Programa Minha Casa Minha Vida destinado ao RN, e que este não vem sendo usado na sua totalidade, o que acaba transferindo recursos financeiros para outras regiões do país”, detalhou Gabriel.

Numa diretriz do Governo Federal, que traz a necessidade da participação de Estados e Municípios para a viabilização do acesso dos cidadãos os programas habitacionais, o Sinduscon/RN mostrou como pode ajudar a Cehab e o Governo do RN a estruturarem um programa que mitigue tal situação e que possa zerar a entrada do comprador, trazendo acesso à habitação digna para a população que mais precisa. “Esse movimento tem o potencial de gerar emprego rápido e promover um ambiente mais favorável a pequenas e médias empresas que operam no Minha Casa Minha Vida”, destacou Gabriel.

Não se limitando apenas a esse papel, tal movimento gera renda por todo o estado do RN, uma vez que a indústria da construção civil é a única com capacidade de operar em todos os municípios do Estado, e tem o potencial de aumentar a receita de impostos do estaduais, como já comprovado em demais unidades federativas, através do aquecimento econômico local.

Com a inflação durante o período de pandemia da Covid-19, houve uma separação entre o preço de venda e o custo da unidade habitacional, apertando completamente as empresas e impedindo-as de arcar com custos mais elevados, sem repassá-los ao consumidor. “Isso causou uma migração de incorporadoras para o ramo de construção de casas de médio e alto padrão”, lamentou Gabriel. 

Durante o encontro, os representantes do Sinduscon/RN mostraram total interesse da categoria em promover melhores condições para que as pequenas e médias empresas operem no programa social do Governo Federal e tragam habitação, renda e prosperidade para o Rio Grande do Norte.

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