A direita em todo o Brasil se prepara para formar a maior bancada de senadores do país, e no Rio Grande do Norte não será diferente. Nos últimos anos, a confiança dos brasileiros no Senado tem diminuído. Desde a gestão de Rodrigo Pacheco até a de Davi Alcolumbre, mudanças na Constituição Federal vêm sendo alvo de críticas. Além disso, o cenário político nacional enfrenta desafios, incluindo o que muitos consideram interferências institucionais do ministro Alexandre de Moraes, acumulando funções de relator e juiz em diversos processos.
A imunidade parlamentar, antes uma garantia fundamental, agora parece ser seletiva, dependendo do partido e da posição ideológica. Parlamentares do PL e figuras conservadoras enfrentam obstáculos inéditos, o que reforça a necessidade de um Senado comprometido com a defesa das liberdades e da Constituição.
No Rio Grande do Norte, a possível chapa formada por Styvisson Valentim e Shirley Targino surge como uma alternativa sólida para os eleitores que desejam esse posicionamento no Senado Federal. Styvisson tem se destacado por um trabalho diferenciado, sendo reconhecido pela forte atuação em prol do estado, com recursos destinados a diversas cidades e exigindo transparência na prestação de contas. Seu compromisso se mantém desde sua campanha ao Senado em 2017, tornando-o um nome forte para a reeleição.
Shirley Targino, ex-prefeita de Messias Targino, consolidou sua imagem como uma gestora competente, transformando a cidade e demonstrando firmeza em suas convicções. Seu nome começa a ganhar força como uma nova opção para os eleitores potiguares, trazendo um histórico de responsabilidade e proximidade com a população.
Já as outras opções no cenário eleitoral enfrentam desafios. A governadora Fátima Bezerra, com uma gestão marcada por altos impostos e aumento do custo de vida, enfrenta grande rejeição. O governo federal, aliado político de Fátima, também atravessa uma fase de baixa popularidade, o que pode impactar suas chances.
Zenaide Maia, tem um histórico de votação que não agrada parte do eleitorado de direita, sendo vista como alinhada a interesses que não priorizam o estado. Sua postura no Senado tem gerado críticas, colocando em dúvida sua aceitação entre os eleitores conservadores.
Com um cenário indefinido, resta aguardar os desdobramentos das pré-candidaturas e a decisão dos eleitores potiguares, que deverão avaliar de perto quem realmente trabalha pelo bem comum do Rio Grande do Norte.
por Neide Carlos