Elon Musk voltou a chamar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de ditador e a falar sobre o embate entre o X (antigo Twitter) e a Corte brasileira. As postagens foram feitas na noite de quarta-feira (10) e na madrugada desta quinta-feira (11).
O dono da plataforma ainda participou de transmissão ao vivo na rede social com Allan dos Santos, do site Terça Livre, com os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Em uma das postagens, Musk comenta fala do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) uma mesa no Parlamento Europeu, na quarta-feira (10). Entre outras outras coisas, o congressista diz que Moraes ordenou que a rede social “censurasse” publicações e perfis de direita. “Exatamente. Ditador”, escreveu Musk.
Em outra publicação, Musk escreveu que o X recebeu um questionamento da Câmara dos Deputados dos EUA sobre “ações tomadas no Brasil que violavam a lei brasileira”.
Em uma 3ª postagem, Musk concorda com declaração de Luiz Philippe de Orléans e Bragança. O congressista afirmou que o X é a única plataforma que se recusa a “não violar a lei”. As demais, segundo o deputado, têm medo de que a Justiça “venha atrás” delas. “Verdade”, escreveu Musk.
No spaces, ferramenta do X destinada a transmissões ao vivo por voz, Musk disse que os documentos liberados no Twitter Files Brazil são “iluminadores”. Segundo ele, a empresa está tentando lidar com a situação de uma forma “que não prejudique os funcionários do X” no Brasil.
Musk afirmou que a situação apresenta “algumas preocupações sérias”. Ele disse que “as pessoas que foram eleitas” para o Senado e para a Câmara dos Deputados deveriam ter “muito mais autoridade do que elas têm”.
Ele declarou: “Nossa preocupação no X é que estamos sendo pedidos pela Justiça para fazer coisas que são ilegais”, afirmou. Segundo o empresário, receber um pedido, feito “por um juiz”, que “diretamente viola a lei” é “estranho”.
Musk disse “não haver dúvida” que existe um “abuso do poder judiciário” em um nível “extremo”. Segundo ele, a justiça deveria “executar a lei”, mas não “fazer a lei”, como está ocorrendo no Brasil. “Eu acho isso ultrajante”, afirmou. “Isso precisa parar”, acrescentou.
Um dos participantes da transmissão questionou se Musk estaria em contato com as autoridades do Brasil e se houve alguma tentativa de banir a rede social do país. O empresário respondeu que existiram ameaças de exigir a retirada da plataforma e de prender funcionários.
Com informações de Poder 360
DEIXE O SEU COMENTÁRIO