O deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) esteve em Brasília buscando apoio junto à bancada governista federal, para divulgar o conteúdo do relatório paralelo da CPI da Covid-19 do Rio Grande do Norte. O parlamentar avisou que seria uma viagem rápida.
“Será um bate e volta para tratar de assuntos relacionados à CPI do RN, que investigou o Consórcio Nordeste. A luta é para reaver os quase R$ 50 milhões dos respiradores que foram roubados do povo nordestino”, falou Kelps.
O ex-presidente da CPI da Covid no RN contou com o apoio do senador governista Marcos Rogério (PL-RO) e criticou os congressistas potiguares. “Enquanto senadores do RN ignoram o Consórcio Nordeste, outros apoiam o trabalho de Kelps na CPI, como o senador Marcos Rogério, um dos mais atuantes da CPI do Senado”, afirmou o parlamentar potiguar.
Kelps Lima publicou vídeo em que Marcos Rogério, que é presidente do PL em Rondônia e vice-líder do governo federal no Congresso Nacional, elogiou o seu trabalho.
“Quero aqui aproveitar para registrar o trabalho do deputado Kelps Lima e todos os deputados da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que fizeram o dever de casa, aquilo que o Senado Federal, a CPI do Senado não quis fazer, a Assembleia do Rio Grande do Norte fez com seus deputados. Dinheiro que foi foi pago a empresa de consultoria, mas que a aparência era de propina, de desvio de recurso público para fins de atendimento a interesses particulares”, diz.
Marcos Rogério é o senador que apresentou na CPI da Covid-19 no Senado Federal o voto em separado, rejeitando todas as acusações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) – o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, pediu o indiciamento do presidente da República por nove tipos de crimes diferentes. Marcos Rogério defendeu a atuação do governo federal no enfrentamento à pandemia.
Deputado pediu indiciamento de Fátima
A CPI da Covid-19 na ALRN pediu o indiciamento da governadora Fátima Bezerra (PT) pela transferência de recursos públicos ao Consórcio Nordeste, sem prévia existência de contrato de rasteio, na compra malsucedida de 300 respiradores, que nunca foram entregues aos Estados e que gerou o prejuízo de R$ 5 milhões de reais ao RN.
“A improbidade administrativa em discussão decorre do fato de, além do efetivo prejuízo ao erário, também da consciência dos servidores públicos de que as ordenações de dispensas, se deu mesmo sem a existência do contrato de rateio, que ao meu ver, denota dolo, de se omitir em relação a exigência legal indispensável ao ato administrativo investigado”, explicou Kelps Lima.
Agora RN